terça-feira, 14 de julho de 2015

LEPTOSPIROSE - SINTOMAS, TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO.


A leptospirose e uma zoonose de elevada incidência no pais, com uma media de 13.000 casos notificados por ano, sendo 3500 confirmados e letalidade media de 10,8%. Atinge, em sua maioria, pessoas na faixa etária produtiva, dos 20 aos 49 anos.
A media de internações de pacientes chega a 75 %, mostrando a gravidade da maioria dos casos detectados pelo sistema de vigilância. Isto destaca a importância para o diagnostico precoce e tratamento oportuno, como forma de reduzir a gravidade da doença.
A leptospirose ocorre em todo o território nacional, durante todos os meses do ano, principalmente nos meses chuvosos, favorecendo a ocorrência de surtos. Em áreas urbanas, principalmente nas capitais e regiões metropolitanas, apresenta um caráter epidemiológico mais grave, devido a altas aglomerações populacionais de baixa renda, que vivem a beira de córregos, em locais com infra-estrutura sanitária precária e com infestações de roedores, que são fatores que predispõem ao aparecimento de pacientes de leptospirose.
Um dos objetivos do Sistema Nacional de Vigilância é diagnosticar e tratar de modo oportuno com vistas a redução da letalidade. Diante disto, o Ministério da Saúde, por meio desta Secretaria, elaborou este guia voltado a subsidiar o medico
clinico para condutas oportunas de atendimento e para o manejo adequado de pacientes da doença.

Sintomas
São parecidos com os de outras doenças como gripe, febre amarela, dengue, malária, hantavirose e hepatites. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna). Em 10% dos casos, pode ocorrer a forma grave da doença, com o aparecimento de icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas) por insuficiência hepática, manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos em nariz, gengivas e pulmões) e comprometimento dos rins. A evolução para o coma e a morte pode ocorrer em cerca de 10% das formas graves. Os primeiros sintomas aparecem de dois a 30 dias depois do contato com a contaminação. Na maior parte dos casos, aparece sete a 14 dias após o contato.
Transmissão
A transmissão ocorre, principalmente, através do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas com urina de animais portadores, sobretudo os ratos. A penetração da Leptospira no corpo, através da pele, é facilitada pela presença de algum ferimento ou arranhão. Também pode ser transmitida por ingestão de água ou alimentos contaminados.
Prevenção
Evitar o contato com água ou lama que possam estar contaminados pela urina de rato. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha. Medidas ligadas ao meio ambiente, tais como o controle de roedores, obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto) e melhorias nas habitações humanas também ajudam na prevenção..

(FONTE: http://www.bio.fiocruz.br/index.php/sintomas-transmissao-e-prevencao)


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